sexta-feira, 25 de março de 2011

Zorba, o grego (Nikos Kazantzakis)

ZORBA, O GREGO! UAU!!!(Meu livro favorito)

É a história de um intenso encontro. De um lado um homem culto, um jovem que conhece muito bem os livros, que muito leu, estudou, escreveu, que age de acordo com as normas socias estabelecidas, que tem uma vida razoável e tranquila, sem riscos mas também sem aventuras, um homem que busca e nada encontra. Do outro lado um homem "inculto" que muito viveu, que muito se arriscou, que fala o que pensa, que fala com o corpo, que vive intensamente e aceita as consequências de suas inconsequências com alegria, um homem que se joga no que acredita, que defende suas ideias e que as rejeita quando ela não serve mais, um homem livre. Esses dois homens de personalidades tão incompativeis à primeira vista tem muito o que aprender um com o outro.
A jornada de Zorba, o grego, e seu patrão é muito bem narrada e possui diálogos excitantes e reflexões filosóficas provocantes.


Há quem diga que essa obra seja autobiográfica e que de fato existiu um Zorba. Se isso é verdade ou não, o que de fato importa é que esta singular obra literária existe e já despertou uma série de Zorbas mundo afora!


ps: Desde que li este livro pela primeira vez, comecei a minha missão de Zorbificar o mundo!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Passeios através da História: à luz da Antroposofia (Rudolf Lanz)

"Passear é perambular sem meta fixa nem intinerário pré-traçado. Quem sabe passear gosta de parar a fim de admirar a paisagem; aceita trilhar o sendeiro pouco usado para ver aonde este conduz; detém-se também a escutar o canto de um pássaro ou deleitar-se com um belo pôr-do-sol. Acabará conhecendo a região percorrida de maneira diferente de quem dela faz levantamento topográfico. Mas voltará para casa pensativo, enriquecido pelo que viu e convencido de existirem muitos outros passeios a fazer na mesma área ou em regiões subjacentes, só vislumbradas à distância" Rudolf Lanz (trecho do prefácio do livro: Passeios através da história à luz da Antroposofia)

Senti-me impelida a transcrever aqui um trecho do prefácio do referido livro, visto que ele define bem o objetivo do autor, que não tem a finalidade de descrever fatos históricos mas de interpretar alguns dos fatos históricos a partir de uma cosmovisão, levando em consideração a relação entre os fatos, a época e o local onde ocorreram e o nível de consciência em que se encontrava a humanidade em determinado momento da história.O autor faz ainda uma interessante analogia entre o desenvolvimento da humanidade e o desenvolvimento de cada ser humano individualmente.
Trata-se de uma deliciosa viagem que começa há muito tempo atrás desde o início da vida do homem na Terra, passando por diversas civilizações que tiveram papel crucial no estabelecimento da sociedade como ela é hoje, e é possível compreender certos costumes e fatos passados de forma mais imparcial, isenta de julgamento de valor ou quaisquer preconceitos.
Ao ler este livro senti um profundo pesar por tudo que já foi feito de contrário à ordem universal e ao impulso crístico e que muito contribuiu para que o planeta se encontrasse como hoje está, mas também senti gratidão por todos que vieram antes de mim e tentaram fazer o melhor de si para cumprir sua missão de contribuir para a harmonia do Universo e a perfeita integração entre todos os seres. Em função disso, despertei para um papel de suma importância: fazer a minha parte e agir com consciência, amor e inteligência e de fato tentar fazer do meu mundo um mundo mais justo e feliz!